segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Totonho fala sobre o novo DVD de Ana Carolina.


Quinta durante as gravações do DVD da Ana Carolina reencontrei Gilberto Gil que não via desde o começo de 2008, quando tivemos uma reunião no Minc sobre o festival de música brasleira que eu organizava na França. Na ocasião tinha achado ele pesado, muito distante do artista que sempre admirei. Foi ótimo esse reencontro agora, pois ele chegou muito leve e com músicas novas. Ficamos duas horas e pouco no camarim tocando violão. Mostrei minhas mais recentes e ele uma linda que fez para uma filha que vai casar. Pedi-lhe para tocar A Linha e o Linho que acho linda. Ele tocou essa e outras do repertório antigo, fez coro comigo e com Chiara sempre com altíssimo astral. Com isso a espera foi doce.

Gil resenhou, traçando altíssimos elogios, o novo disco de meu amigo Gelson Oliveira, que sairá pelo meu selo, Pic Music, no mês de outubro. Pra quem não conece, Gelson é um excelente cantor e compositor muito atuante no sul do Brasil e na França, mas pouco conhecido no restante do Brasil. Quando falei a Gil que tinha gostado muito do comentário, onde ele colocava o Gelson "lá em cima" ele respondeu: "coloquei onde é o lugar dele é lá que ele transita". Sábias palavras de um mestre!

Para satisfazer um pouco a curiosidade dos que me acompanham, mas também deixá-la mais aguçada, as gravações do DVD da Ana encerraram na madrugada de sabado. Saímos do local, uma bela casa com um imenso lago que serviu de locação, as 5 da manhã.

Foi uma superprodução. Acho que havia mais de 300 pessoas trabalhando, entre músicos, técnicos, equipe de filmagem, diretores, iluminadores, equipe cenográfica, figurantes, equipe de catering, seguranças, motoristas, etc. Incrível. E vai ficar muito bonito.

Li no Blog da Zizi Possi que ela falou de alguns convidados do DVD. Entre eles listou Mart' nalia. Mas a informação não confere, Martina não está nesse trabalho. Há outros artistas de peso, mas ainda não é hora de entregar tudo, porque senão lá se vai a surpresa.
Foto:Totonho, Chiara e Luana
Fonte: http://acameraquefilma.blogspot.com/

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sábado, 29 de agosto de 2009

Novidades sobre o novo DVD

Ana Carolina já prepara seu novo DVD e esse vem com participações mais que especiais.Maria Bethânia, Zélia Duncan, Mart'nália, Chiara Civello, Roberta Sá, Zizi Possi e Antônio Villeroy são alguns dos convidados especiais no novo DVD. Serão 12 convidados especiais que participarão. Este promete.O novo CD de Ana Carolina Nove já lidera a lista dos mais vendidos,com 63 mil cópias já vendidas em menos de um mês.Alguns artistas que participarão do DVD já comentaram sobre a gravação em seus blogs.Zizi Possi:A gravação com a Ana foi hoje, e não ontem como havíamos combinado.Coisas de gravação!O DVD dela será muito lindo e especial. O projeto é imenso e contou com a participação de vários artistas, entre eles: eu, Bethânia, Gil, Mart’nália, Roberta Sá, e por aí vai.A direção é da Monique Gardenberg, o cenário do fofíssimo Grigo Cardia, e a locação foi uma casa com o jardim lindo!Como o timing é de cinema, e não de show, tudo demora mesmo – a luz, o cenário, cada modificação…. mas, pelo que pude ver, será muuuuuito lindo e especial!Chiara Civello:Acabei de chegar no Rio. Oh Cidade Maravilhosa ! O tempo está meio fechado… é final de inverno e não estou acostumada a um Rio tão nublado. É similar ao outono em Roma. um pouco triste com noites mais cedo e manhãs nebulosas. Mesmo assim ainda adoro. Parece Roma com Guaraná.Minha parceira Ana Carolina está gravado um DVD com vários outros convidados e nosso dueto Resta estará nele. Estou me dirigindo pro lugar da locação agora.Nossas canções juntas ficaram muitos especiais. Nós compomos 5 músicas e ela lançou quatro no seu novo CD Nove celebrando todos os 9 9 9 9 9 9 9 9 9 na sua vida com nove canções incluindo duetos com John Legend , Esperanza Spaldin e o piano maravilhoso do meu amigo Daneil Jobim.Eu adoro o disco, musicalmente e conceitualmente falando. A quinta canção que nós fizemos Mais que a mim, Ana está gravando com Maria Gadú pro DVD e eu com certeza estarei gravando a música em ingês com o título I didn´t want (Eu não queria).Eu nunca experimentei uma conexão tão forte em uma colaboração. Nós conseguimos encontrar o lugar perfeito no meio, sem esforço e que se estende entre nossos universos musicais e origens. Um lugar onde as músicas e as palavras simplesmente nos invadiram…todas as canções saíram imediatamente em versões duplas e em um processo onde nossas línguas, mesmo sendo diferentes, ajudaram uma à outra na lírica.realmente mágico.Não vejo a hora de gravá-las também. Estou me preparando pra gravar em outubro/novembro. Manterei vocês informando.
Fontes: Coluna de Ancelmo Goes (O Globo), Blog Zizi Possi e Blog Chiara Chivello

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'Elas cantam Roberto' - Pré-venda

Só mesmo Roberto Carlos para reunir tantas estrelas numa noite só o Teatro Municipal de São Paulo recebeu no dia 26 de maio de 2009 vinte divas da música brasileira para encantar Roberto Carlos em um show inesquecível. O espetáculo que recebeu o nome de Elas Cantam Roberto Carlos, faz parte das comemorações especiais dos 50 anos de carreira do rei e contou com a presença de nomes de peso no palco. O tão aguardado show teve
Hebe Camargo cantando Você Não Sabe o dueto de:
Zizi Possi e Luiza Possi com Canzone Per Te
Alcione
Daniela Mercury
Claudia Leitte
Ana Carolina
Adriana Calcanhotto
Marília Pêra
Sandy
Wanderléa
Ivete Sangalo e outras grandes divas. O show chegou ao seu auge com a emocionante interpretação do rei com Emoções. Para encerrar a apresentação com chave de ouro, as musas embalaram Como É Grande O Meu Amor Por Você. O tributo Elas Cantam Roberto Carlos teve direção musical de Guto Graça Mello e direção artística de Monique Gardenberg. Apresentamos esse belíssimo show em CD. Imperdível! Lançamento em 09/09/09.FaixasDisco 11. Você Não Sabe – Hebe Camargo2. Canzone Per Te – Luiza Possi / Zizi Possi3. Proposta Zizi Possi. Sua Estupidez Alcione5. Desabafo – Fafá de Belém6. A Distância – Celine Imbert7. Se Você Pensa – Daniela Mercury8. Você Vai Ser o Meu Escândalo – Wanderléa9. Nossa Canção – Rosemary10. Todos Estão Surdos – Fernanda Abreu11. 120… 150… 200 Km Por Hora – Marilia PeraDisco 21. As Curvas da Estrada de Santos – Paula Toller2. Como Dois e Dois – Marina Lima3. As Canções que Você Fez para Mim – Sandy4. Só Você Não Sabe – Mart’nália5. No Fundo do Meu Coração – Adriana Calcanhotto6. Falando Sério – Claudia Leite7. Não Se Esqueça de Mim – Nana Caymmi8. Força Estranha – Ana Carolina9. Olha – Ivete Sangalo10. Emoções – Roberto Carlos11. Como É Grande o Meu Amor Por Você – Rc & DivasFonte: Saraiva

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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Atenção!



Atenção!

Ana Carolina não irá participar do projeto "tem mangueira na Varando no dia 27 de agosto",como noticiado em um jornal do Rio de Jane
Fonte:Armazém Virtual

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Ana no Pânico na TV!


Clique aqui e veja o vídeo .

Bjus

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domingo, 23 de agosto de 2009

Ana Carolina canta no palco do "Criança Esperança"


RIO - A cantora Ana Carolina soltou a voz no palco do "Criança esperança 2009". A música escolhida pela cantora foi "Entreolhares", de seu mais novo CD, "Nove". A música é um dueto de Ana com o cantor americano John Legend, que apareceu no telão. Fonte: O Globo Foto retirada do site do programa Criança Esperança. Veja aqui o vídeo da participação de Ana Carolina no 'Criança Esperança'.

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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Entre tapas e beijos.Por Zé Pedro!

Todo o ano é a mesma coisa. Insistem em premiar a nossa música brasileira.
Tem prêmio que quer fazer justiça com as próprias mãos e entrega troféu para uma turma da antiga que o Brasil (felizmente ou infelizmente) já esqueceu, deixando todos na platéia sem entender nada. Tem prêmio para uma gente jovem reunida que deixa a turma com mais de 30 em casa se perguntando a cada resultado: “quem é esse ?”. Resumindo: não tem prêmio nenhum. Essa é a sensação que eu tenho cada vez que vejo esses eventos de divulgação de celebridades. Sim, porque é para isso que eles servem. Música que é bom nada.
Somos um país pluralista em todos os sentidos. Tendências e posições no ranking não nos definem. Somos um pobre país de terceira categoria e no entanto o mundo todo nos conhece. Caetano Veloso é um compositor baiano de Santo Amaro que faz turnê mundial todo o ano. Bibi Ferreira é uma grande atriz brasileira que ganhou o mundo interpretando Edith Piaf. Uma cantora em cima de um trio elétrico no calor do verão baiano pode estar vestida de Gucci ou Prada. Deliciosas confusões que fazem desse país o inominável. Por isso tanta dúvida na hora de premiar a nossa música brasileira, como, por exemplo, indicar Zé Renato e Maria Alcina para uma mesma categoria, ou cogitar o nome de Marcelo D2 para melhor cantor. A Minha cama é que sofre com isso, como aconteceu nessa semana, em que antes de dormir, fui assaltado pela reprise de um desses prêmios que além da confusão musical ainda parecia um espetáculo da emissora concorrente, copiando layouts e formatos de apresentação de um outro canal. Eu dou soco no travesseiro, jogo o lençol no chão, porque não agüento tanta gente ruim com cara de definitivo, tanta prêmio em vão para tanta gente inútil que não mexe uma peça no nosso tabuleiro musical. E o meu twitter bomba: eu grito de cá e o povo responde de lá. Tem fã que me xinga. Tem quem concorde com os meus comentários, é uma esculhambação democrática. Como o Brasil. Assim era na época dos festivais. Todo mundo estava mais preocupado em vaiar o concorrente do que aplaudir a sua música favorita. A gente não se leva a sério mesmo e tudo vira motivo de alegria e confusão, porque temos sentimentos misturados. Passamos muita dor e ao contrario do mundo lá fora que desabafa com bombas e guerras, nós por aqui temos fina ironia. O que nos faz chorar, amanhã estará nos botequins em forma de piada. Por isso esqueçam esses prêmios. Deixem a MPB em paz. Deixem os falsos emos fazerem rock brasileiro Deixa o axé usar grife. Deixa eu dizer o que penso dessa vida. Preciso demais desabafar

Fonte: http://djzepedro.uol.com.br/web/texto/

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Ana já prepara DVD de 'N9ve' com Gil e Gadú

Na imediata sequência da edição do CD N9ve, Ana Carolina (em foto de André Schiliró) já prepara DVD inspirado no repertório de seu sétimo álbum. Letrista do samba Torpedo, Gilberto Gil grava sua participação em 26 de agosto. Maria Gadú é outra presença confirmada. A cantora fará dueto com Ana em inédito blues que chegou a ser gravado para o disco, mas foi excluído na mixagem...
Fonte: Blog do Mauro Ferreira

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Mistureba pop do Multishow tem sabor popular

Misture-se. Apesar do lema libertário, a 16ª edição do Prêmio Multishow não laureou toda a diversidade que pauta a música brasileira, mas, sim, a vertente mais popular da produção pop nacional. Por ser regida pelo gosto discutível de fãs, a premiação do canal de TV Multishow permite que um grupo juvenil como o NX Zero fature o troféu de Melhor CD (no caso, por Agora), derrotando concorrentes mais alentados como o quarteto Skank (Estandarte) e Marcelo D2 (A Arte do Barulho). E disputando com nomes que, a rigor, nem deveriam estar ali não fosse a devoção de comunidades e clubes de fãs. Caso de Cláudia Leitte, indicada na mesma categoria por seu insosso CD Ao Vivo em Copacabana. Aberrações à parte, é justo admitir que o Prêmio Multishow encontrou em 2009 um tom mais jovial, condizente com a programação musical do canal que promoveu a cerimônia realizada na noite de terça-feira, 18 de agosto de 2009, na casa Citibank Hall. Longe dos rigores do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o prêmio ficou mais espirituoso. Mérito talvez de sua nova diretora, Joanna Mazzucchelli, responsável por uma festa-show ágil que pôs o público-fã na beira do palco. É fato que os números musicais deste ano não reeditaram o brilho de edições anteriores, mas o que importou foi o clima de confraternização. Música não é uma atividade competitiva - como bem lembrou Marisa Monte ao receber o troféu de Melhor Cantora que poderia ter ido parar nas mãos de Ana Carolina, Ivete Sangalo, Roberta Sá ou de Vanessa da Mata - e o Prêmio Multishow seduziu por esse ambiente de fraternidade (genuína ou ensaiada, não importa) que se impôs na cerimônia. Cuja mistureba pop teve, claro, sabor forçamente popular. É por isso que a inexpressiva Banda Cine, alvo do afeto de adolescentes, se sagrou a Revelação do ano. É por isso que os autores da balada Amado, Vanessa da Mata e o emergente Marcelo Jeneci (em foto de Marcelo Bruno, da Agência MT), subiram ao palco do Citibank Hall para receber o prêmio de Melhor Música por uma canção que, a rigor, foi lançada em 2007. É por isso que o Capital Inicial foi laureado com o troféu de Melhor Show por conta de um espetáculo editado em série ao vivo do próprio canal Multishow. É por isso, por fim, que o Fresno foi eleito o Melhor Grupo numa categoria que, a rigor, deveria ter premiado o Skank, laureado com o troféu de Melhor Clipe (o de Ainda Gosto Dela, dirigido por Hugo Prata, com Samuel Rosa e Henrique Portugal na foto de Marcelo Bruno) e com o Prêmio Iniciativa. Este - conferido pela atenção que o quarteto vem dispensando às novas mídias e modalidades de interação virtual com os fãs - sinaliza que o Prêmio Multishow entende que os tempos estão mudando e que já há outras formas de se consumir e obter música. A festa-show foi bonita, teve sua razão de ser e fez sentido, dentro da lógica populista que norteou tal mistureba pop.

Fonte: Blog do Mauro Ferreira

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Confira os bastidores do Prêmio Multishow, no Rio de Janeiro


Clique aqui e veja o vídeo

Evento foi realizado nesta terça-feira, 18, no Citibank Hall.
A música brasileira está em festa. Na noite desta terça-feira, 18, no Citibank Hall, no Rio de Janeiro, a entrega do Prêmio Multishow. Foi uma noite de encontros e homenagens à rainha do rock Rita Lee."O brasileiro é muito misturado", comenta Caetano Veloso. "Indicado ou não, ganhando ou não, é a nossa festa", explica Rogério Flausino, do Jota Quest."Fazemos música, o que não é competitivo. É um prêmio simbólico, é muito bom estar aqui esta noite", conta Marisa Monte. "Sempre chego com um aperto no coração, pensando se vou ganhar", diz Ana Carolina

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Entreolhares.Clipe oficial!

Ana Carolina no programa Criança Esperança.

A diva estará no programa Criança Esperança que a acontecerá no dia 22 de agosto.Não percam!
Bjus
Equipe Estampado Fc

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Ana não ganhou o prêmio mulstishow!

Não importa o que um canal de televisão diga,para nós fãs você sempre será a campeã.Porque você é quem ilumina nossas vidas,e preenche nossos corações com sua voz marcante.Você é a nossa diva,o nosso amor.Todos sofrem injustiça,e você sofreu mais uma.Você merecia aquele prêmio,porque VOCÊ é a melhor.Votamos muito para ter a alegria de ver você recebendo aquele troféu em merecimento do seu trabalho,votamos até os dedos ficarem doloridos.Mas tudo bem,na vida se ganha e se perde,mas tenha certeza de que no próximo ano vamos votar ainda mais,porque você merece nossa total dedicação.E independente de qualquer prêmio você tem nossos corações em suas mãos.Vamos te amar e lutar por você durante toda a eternidade.Nos orgulhamos em ser seus fãs Ana Carolina!

Bjus

Equipe Estampado Fc

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Prêmio multishow!

Veja o resultado do prêmio multishow ao vivo apartir das 21:45,no link abaixo(não é vírus):
http://multishow.globo.com/Premio-Multishow/Ao-Vivo/

Bjus
Equipe Estampado Fc

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Álbum N9ve marca as reviravoltas de Ana Carolina

Esqueça os tons excessivamente elevados de canções como Uma Louca Tempestade, Elevador e Encostar na Tua, assim como os mega e exaustivos sucessos radiofônicos É Isso Aí e Quem de Nós Dois. Também deixe de fora a grande quantidade de informação musical do CD duplo de estúdio Dois Quartos, lançado em 2006, e as letras explicitamente polêmicas de Eu Comi a Madona e Cantinho.
Em N9ve, álbum já nas lojas, Ana Carolina buscou um canto mais suave, certa distância de alguns hits da carreira, repertório enxuto (“apenas” nove canções) e letras que não mereceram a indicação de 18 anos, como aconteceu no anterior Dois Quartos. Tudo isso, segundo a artista, sem intenções prévias.
“Não penso antes de fazer um disco. Faço as canções e, depois, acontece. O processo foi, nesse sentido, mais sintético. Resolvi colacá-las no CD cantando de maneira mais suave. Acho que foi um ponto positivo porque nem sempre as pessoas aguentam escutar 24 canções em um álbum”, diz a artista, em entrevista por telefone.
Com o trabalho, que comemora dez anos de uma bem-sucedida carreira fonográfica (três milhões de CDs vendidos, aproximadamente), a artista busca um tipo de reposicionamento, a começar pelo conceito do projeto gráfico do álbum, voltado para atmosfera mais “cult”.Prova disso também é evidenciada em algumas declarações da cantora, principalmente naquelas que envolvem arrependimentos por sucessos como É Isso Aí, gravado com Seu Jorge, e Quem de Nós Dois.“Não sei nem se gravaria estas músicas. Acho que quando passa o tempo, você modifica um pouco o olhar em relação às coisas. Não gravar acho radical. Mas não faria com aquele arranjo, daquela maneira. Tanto que estas canções foram relidas”.Mas Ana sabe bem que mexer a tal ponto em time que ganha é por demais arriscado. Quando questionada se as músicas sairiam por completo dos shows, prefere ponderar. “Talvez eu cante. Não defini o que fazer no próximo show. É lógico que as canções do N9ve vão estar presentes, mas não dá pra fazer um show com nove músicas”, diz. Julgamentos – Por ser uma das cantoras que mais vendem discos e fazem shows no Brasil – N9ve saiu com 99.999 cópias de tiragem inicial, só não 100 mil para combinar com as coincidências que ela quis abarcar com o número 9 – , a artista afirma que nem sempre a obra é assimilada no total e que parte do público recai no preconceito. “Quando você começa a escrever sua história, você vira a sua história. Quando vão falar de Ana Carolina, é inevitável as pessoas não se esquecerem de Garganta, Quem de Nós Dois... Isso acontece principalmente com o público flutuante, que só conhece músicas de trabalho”. E completa: “Tem uma facção que vai para o show ouvir É Isso Aí, mas tem gente ligada em outras coisas, que não são menores porque fizeram menos sucesso. Muitas vezes, você fica resumido a uma fragrância, como se fosse só aquilo”. O fato de sempre ser apontada como polêmica nunca incomodou a mineira. “Tudo que gera assunto mexe com a percepção de cada pessoa, com a ideia de cada pessoas sobre a própria vida. Nenhuma forma de arte faz sentido se você não tocar o outro. Eu prefiro muito mais a polêmica, para o bem ou para o mal, do que quando você passa batido. A apatia é a pior coisa”. Entre as controvérsias , está a famosa capa da revista Veja, publicada em 2005, na qual assumiu a bissexualidade. “Acho que repercutiu um pouco às avessas. As meninas, o público gay, talvez tenha se incomodado. Difícil mensurar isso porque o show continua lotado. Mas elas questionaram o fato de eu gostar de menino também”. Ana Carolina diz que acompanha o que é publicado sobre seu trabalho a ponto de telefonar para debater. “Quando conheço o trabalho do crítico e vejo que tem algo incoerente, eu passo a mão no telefone e ligo”. A cantora, contudo, faz distinção entre os textos. “No Brasil, escrevem como querem e você fica na mão de um comentário. Tem críticas que, mesmo falando mal, são coerente. E tem outras que são implicantes. O cara vem falando mal há anos de pessoas que nem eu ou você teríamos coragem de falar. Falam até de Tom Jobim. A função é falar mal. Neste caso, não passo a mão no telefone. Não perco tempo”.


Fonte :http://www.atarde.com.br/cultura/noticia.jsf?id=1210282

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domingo, 16 de agosto de 2009

Numerologia

Sempre que acaba de gravar um CD, Ana Carolina analisa e conclui que poderia ter feito melhor. No caso de algumas canções, como a versão de Quem de nós dois (de 2001), curiosamente um dos seus maiores sucessos, ela gostaria de poder voltar no tempo e refazer a gravação. Com Nove , o CD que lança e com o qual comemora dez anos de carreira, foi diferente. Desse eu gostei, diz a cantora mineira, que também estreia seu novo endereço no Rio: uma casa no Jardim Botânico de projeto e vista cinematográficos. Nove tem nove músicas, será vendido a R$ 19,99, com tiragem de 99.999 unidades e lançado com show no dia nove de setembro de 2009. Ela mesma explica a superstição: Não é TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), é um carinho com o número. Ana sempre gostou de numerologia mas é a primeira vez que demonstra isso publicamente. A cantora fez tanta questão que tudo combinasse que barrou uma décima canção no CD, um blues, só para garantir as boas influências do número da sorte.
Fonte: Tribuna POP

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A maravilhosa barbie Ana Carolina.Por Marcus Baby!

Gastei muito pouco tempo para customizar essa boneca, pois ela literalmente saiu de uma tirada só! Fui na loja já imaginando uma Barbie que funcionaria como a cantora Ana Carolina, achei, comprei e corrí para casa, seco para iniciar minha nova doll.
O visual que escolhí foi o do seu DVD Dois Quartos, onde Ana aparece com um elegante terno, cabelo mais claro e mais elaborado, sorriso enigmático nos lábios e um tremendo cruscifixo transparente sobre seu colo.
Iniciado os trabalhos, comecei com seu cabelo original que foi totalmente trocado por um outro de cor similar ao do DVD: apliquei tudo, cortei e moldei grandes cachos pesados. A maquiagem foi modificada, onde fechei um pouco os olhos da boneca e coloquei um tom de boca ao seu batom. A calça comprida e blazer foi feito por minha mãe. A blusa interna foi montada na cola no corpo da boneca e sua jóia de pescoço foi aplicada pedra por pedra com uma pinça devido ao tamanho e delicadeza dos strass utilizados, tudo com uma cola especial. O detalhe final ficou por conta da guitarra que resolví fazer depois de concluir que seria muito complicado criar um piano para o ensaio fotográfico ou muito pobre aplicar em sua mão apenas um pandeiro, kkkkkk… No geral, todo o trabalho levou 2 semanas de planejamento e apenas 4 dias para execução.
Finalzinho de domingo, quase 11 da noite e eu me preparando para dormir pois a semana que estava por vir, já prometia. Na TV com volume bem baixinho começava um especial tributo, onde várias cantoras interpretavam a sua maneira os sucessos antológicos do Roberto Carlos… De repente, naquela sensação gostosa de anestesia que só mesmo o inicio de sono consegue provocar, ouço os primeiro acordes de Força Estranha, resolvo abrir os olhos e aumentar o som: lá estava a Ana Carolina chiquérrima com toda a sua potencia e simpatia, um pouco nervosa – talvez devido a “magnitude” do evento que participava – e completamente magnífica em sua performance do mega-hit do Rei que simplesmente me causou arrepios… Cara, foi inenarrável! Se eu já a admirava graças ao seu talento e indiscutível forte presença de palco, nessa mesma noite (ao término da música), relaxei e prometi a mim mesmo que a recriaria o mais breve possível numa boneca exclusiva que, com certeza, não poderia falta na minha coleção de custom dolls.
Fonte: Blog Bonecos do Baby

Infelizmente o artista faz as costumizações como Hobby, portanto ele não fabrica brinquedos e não aceita encomendas. Ele apenas divulga sua arte para apreciadores do gênero, fãs das celebridades relacionadas, amigos e curiosos de plantão.
Lamentamos mais a linda barbie não está a venda!
Equipe Estampado Fc

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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Conexões internacionais

Novo disco de Ana Carolina expõe aliança cada vez mais frequente de cantoras brasileiras com astros da música norte-americana.
JÁ EM ALTA ROTAÇÃO NAS RÁDIOS, a faixa pop que puxa o sétimo álbum de Ana Carolina - Nove, nas lojas com nove faixas autorais - é mais um caso de conexão de uma cantora brasileira com um astro da música norte-americana. No caso, John Legend, um dos maiores talentos da nova geração do soul e do r & b. Legend é intérprete e parceiro de Ana na suingante "Entreolhares (The Way You're Looking at me)".
A aliança surgiu por intermédio da artista mineira. "Sou fã do John Legend. Entrei em contato com ele, mostrei a música e disse que gostaria de contar com a participação dele, que acabou escrevendo os versos em inglês", conta Ana. Além de Legend, Nove - cujo título alude ao fato de Ana ter nascido em 9 de setembro - conta também com o baixo e os vocais de Esperanza Spalding na balada "Traição".
A participação de Speranza foi gravada no Brasil. Revelação da atual cena norte-americana de jazz, a baixista é fã de música brasileira e regravou "Ponta de Areia", sucesso de Milton Nascimento, em seu disco. Fora as conexões internacionais, Nove ostenta letra de Gilberto Gil para o samba "Torpedo". A excelente produção de Alê Siqueira, Mario Caldato e Kassin busca tom mais cool para a música quente de Ana Carolina.

Fonte :ISTO É GENTE.

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Depois de dez, 'Nove'

O primeiro CD (homônimo) de Ana Carolina saiu do forno em 1999. Dez anos depois, ela está prestes a iniciar uma turnê do álbum intitulado Nove (Sony Music), que tem nove faixas, a partir do dia 9 de setembro (mês 9). Um DVD, porém, planejado para ficar pronto ainda este ano, pode adiar o início dos shows, mas não os planos da cantora juizforana, que recebeu a Tribuna em sua casa no Jardim Botânico, no Rio. Fico tão focada na parte artística, que não acompanho muito a agenda. Mas adoraria apresentar este trabalho em Juiz de Fora, dispara Ana Carolina, sem saber, ainda, onde levará os novos sucessos, todos assinados por ela, reunidos no álbum produzido pelo trio Mário Caldato, Kassin e Alê Siqueira.Completando uma década de carreira na Cidade Maravilhosa, Ana Carolina apostou em participações internacionais no disco, como a italiana Chiara Civello, que coassina Traição, 8 estórias, 10 minutos e Resta. Dos Estados Unidos, Esperanza Spalding empresta sua pegada jazzística à Traição, enquanto John Legend completa o duo com letra e voz para a suingada Entreolhares, primeira música de trabalho do CD, que já se encontra disponível nas lojas.Encerrar um ciclo e iniciar outro não parece ser obstáculo para Ana Carolina, que segue entre as maiores compositoras do país, sem deixar seu romantismo para trás. O que pode ser conferido em versos como Eu já não sei respirar / Quando estou ao lado seu / Juro que me falta ar, de Resta. Afinal de contas, Ana Carolina é uma artista que não esconde que ama. E nem pretende parar de falar de amor.Tribuna - Em Dois quartos, seu penúltimo CD, você toca baixo e faz um som mais pesado. Qual é a cara de Nove?Ana Carolina - Se vai ser mais balada ou mais rock?n?roll eu nunca sei, só faço as canções. Em Nove a suavidade reinou porque tem baladas como ?Dentro? e Traição, em que eu canto de uma maneira mais minimalista.- O samba continua reinando também?- Depois que eu fiz Cabide para a Mart?nália, fiquei mais à vontade para persistir e criar canções do estilo. Então fiz o samba ?Torpedo?, que ficou três meses sem letra, e eu resolvi mandar para o Gilberto Gil, achando que era a cara dele. Em dois dias, ele me mandou a letra. Já o outro samba, Tá rindo, é?, é uma parceria com Mombaça e Antonio Villeroy. Este (ultimo) é uma espécie de Erasmo (Carlos) para mim.- Como foi trabalhar com Chiara Civello?- Chiara assina comigo ?Traição? e ?Resta?, uma balada que mistura música brasileira e italiana. Depois, a gente fez ?10 minutos? e ?8 estórias?, uma canção ficcional, em que todo mundo pergunta se eu fiquei com aquelas oito meninas, mas não é nada disto. O mais engraçado é que a versão da Chiara, em italiano, fala de meninos, enquanto eu quero falar das mulheres.- E com os americanos?- Para Traição, eu chamei Esperanza Spalding, uma cantora muito popular no jazz americano, que toca baixo e canta na faixa. Teve também John Legend, que sempre fui fã, mas não conhecia, na faixa ?Entreolhares? que fiz com Antonio Villeroy.- Apesar de mais coeso, Noveseria seu trabalho mais consistente?- O lado autoral está vindo cada vez mais com força, e as pessoas me pedem música. Maria Bethânia foi a primeira pessoa que gravou uma música minha, ?Pra rua me levar?, e logo me pediu outra, Eu que não sei quase nada do mar, que fiz com Jorge Vercilo. Comecei a compor para as pessoas, e isso é um ponto muito importante. Uma coisa é você ser uma cantautora, que fica mostrando o que é seu mas não contribui com outros intérpretes. É preciso assinar, deixar sua marca.- Antes de gravar Ana Carolina (1999), seu primeiro CD, você mostrava seu som em Juiz de Fora. Como foi este início de carreira, em que você dividia os palcos com a Faculdade de Letras na UFJF?- Eu lembro de muitas pessoas da cidade, como Luizinho Lopes, que foi o primeiro cara que me chamou a atenção para a composição. Ele tinha aquela atitude de chegar e cantar as canções dele, sem tocar um cover. Que legal poder afirmar: sou compositor, e olha aqui minhas letras. Gosto muito das meninas do Lúdica Música!, que, inclusive, abriram um show meu em Belo Horizonte. Tive o prazer de dividir o palco com nomes como Knorr, Adilson Santos, Dudu Lima - um grande baixista -, Alex Scio, Tânia Bicalho, Marcela Lobo, Cristiane Vicentin e Salim.- Novos talentos de Juiz de Fora, como a Myllena, têm buscado seu lugar ao sol, muitas vezes inspiradas em você. Qual seria o caminho?- A Myllena é maravilhosa. É uma grande promessa para Juiz de Fora, pois tem presença e compõe bem. O principal para uma cantora é a composição. Tem que compor e ter o próprio texto.- E qual é a receita para alcançar a tonalidade certa?- É muito subjetivo. Gosto é o que se discute neste momento. Tem gente que faz uma canção harmonicamente sofisticada, e nem sempre ela é tão boa como uma de três acordes. Músicas simples, como as de amor, na qual tudo já foi dito, é muito difícil ser diferente. É mais fácil fazer uma canção complicada, que trate de um assunto diferente, que uma música simples que esboce o que já foi tratado. Pois é preciso tocar o outro, e isto só vale a pena quando nossa arte consegue se comunicar.- De cara, você emplacou o primeiro trabalho fonográfico, Ana Carolina, nas paradas de sucesso. Inclusive, faturou o Prêmio Multishow em 2000 na categoria revelação. Este foi seu divisor de águas?- O grande passo para mim foi ter uma canção deste disco numa novela. Muito mais que qualquer rádio AM ou FM. Rolou ainda uma comparação com a Cássia Eller no início, e sofri por causa disto, embora tenha sido uma honra. Eu gravei o disco morando em Juiz de Fora. Ficava em um hotel no Rio e voltava. Quando começou a dar certo, mudei para cá.Na ponta da línguaAna Carolina> Livro A elegância do ouriço, de Muriel Barbery CDAmoroso, de João Gilberto> Música Choro bandido, de Chico Buarque e Edu Lobo> PratoFeijão> SexoNa cama> AmorCompanheirismo> TraiçãoSem definição> Merece bisEu, Alcione e Maria Bethânia em Santo Amaro> NuncaJulgar> SempreAgir com o coração> Vai no epitáfioDesculpem a poeira
Fonte: Tribuna de Minas (12/08/09)

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Ana Carolina: "O universo entre duas mulheres é muito rico"

Bissexual assumida, a cantora revela que pretende congelar seus óvulos Ao lançar seu novo CD, "Nove", a cantora Ana Carolina mostra que continua sem medo de dizer o que pensa. “Sempre fui de falar as coisas em casa, de maneira aberta. Quando me tornei uma pessoa pública, mantive o que era em casa, falando sobre tudo naturalmente”, diz ela, que completará 35 anos no dia 9 de setembro, quando estreia um show, no Rio de Janeiro. Ela recebeu QUEM em sua nova casa, uma mansão de três andares, de paredes envidraçadas e muros altíssimos, no bairro do Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Numa das salas, repleta de quadros que ela mesma pintou, livros de capa dura como The Allure of Woman e The Big Penis Book predominam sobre a mesa de centro. Entre assessoras, empresárias e empregadas, são nove mulheres presentes por lá. Na entrevista a seguir, como era de esperar, Ana foi franca e direta: disse que vai congelar óvulos para, no futuro, ser mãe; desmentiu os boatos de que teria tido um caso com Adriane Galisteu e, mantendo a natural irreverência, falou de sexo com homens e mulheres.QUEM: Por que tantos números 9 em sua vida? É uma superstição?ANA CAROLINA: Fiz dez faixas para o disco novo, mas a décima era um blues, que seria um ET no meio de tudo, não tinha nada a ver com as demais. Aí, deixei só nove, ou seja, não foi nada “mirabolado”. Faço aniversário numa data cheia de noves. Quando vi que tinha nove canções, que minha carreira foi lançada em 1999, não teve discussão, pensei: “O CD vai ser Nove e ponto”. Mas não é uma fixação, é só coincidência mesmo.QUEM: Você se incomoda em fazer aniversário, envelhecer?AC: Um pouco. Vou fazer 35 anos. Se eu viver até os 70, me assusta pensar que já cheguei na metade. Tenho vontade de cantar mais 15 anos e depois partir para outra coisa. Não deixar de fazer música, mas ir para um lugar distante, sem compromisso de shows, sem ter que pensar na expectativa do público perante meus discos.“NUNCA TRAÍ NEM FUI TRAÍDA. MAS OLHA QUE CURIOSIDADE:SOU FILHA DE UMA RELAÇÃO EXTRACONJUGAL DO MEU PAI. NASCI DESSA TRAIÇÃO, QUE DUROU 12 ANOS. “QUEM: Na música “Tá rindo, é?”, você canta que “Homem bom hoje em dia tá ruim de arranjar”. É isso mesmo?AC: (Risos) Escuto algumas pessoas falando isso, é um papo universal. Essa música é um papo entre duas mulheres dentro de uma van, falando sobre vestidos, casamento, homens... É uma crônica cantada (ela acende um cigarro e joga as cinzas no chão). Ai, o mundo é um imenso cinzeiro.QUEM: Você já andou de van?AC: Cara, andei na época do Ana Rita Joana Iracema Carolina, em 2001, quando fiz vários shows em lonas culturais pela Zona Norte do Rio. Tinha muita vontade de entrar numa van de passageiros mesmo, mas não dá, né? Voltei agora de Londres, ficava no meio da galera, não tinha essa coisa de “Ah, ali a famosa”. É uma sensação boa.QUEM: Na faixa “8 estórias”, você lista situações diversas com mulheres. São todas suas ex?AC: Não tem nada de verídico ali. Até porque não ficaria bem falar que só tive oito ex-mulheres. E também não ficaria bem contar de todas essas ex numa música (risos).QUEM: Num CD anterior, você cantou que “comeu a Madonna”. E o que acha do Jesus Luz?AC: Vamos manter a heresia, né (risos)? Jesus é muito melhor do que eu. Ela arrasou. Naquilo ali está tudo certo (refere-se a Jesus)! Aliás, se eu fosse comer “com” a Madonna, seria vinho e peixe, multiplicação da comida e da bebida, como na Bíblia.QUEM: Além de tórridos amores, suas músicas falam bastante de traição. É um assunto que você conhece bem?AC: Nunca traí ou fui traída. Mas olha que curioso: sou filha de uma relação extraconjugal do meu pai. Nasci dessa traição, que durou 12 anos. Meus pais não foram casados, e ele faleceu quando eu tinha 2 meses. Acredito que você traia porque quer um prazer e não pelo desejo de fazer mal ao outro (a mãe dela chega e interrompe a entrevista para beijá-la). Estava falando da senhora nesse momento, mamãe! Falando bem, claro.QUEM: Você lidou bem com o fato de saber que foi fruto de uma traição?AC: Não tinha que lidar com isso. Era fato. E, depois, meu pai morreu sem eu conhecê-lo.QUEM: Em entrevista a QUEM, em abril de 2008, você disse que gosta “dessa coisa confusa que é o pensamento feminino”. Isso quer dizer que você gosta de discutir a relação?AC: Adoro! Dos poucos relacionamentos que tive com homens, percebi que vocês são pessoas mais fáceis de lidar, as coisas são como são. Agora, falando da relação mulher com mulher, as diferenças são conversadas, e não ignoradas. Ninguém deixa nada para depois. Pense que são duas mulheres que têm TPM, são naturalmente complexas. Tem uma cumplicidade maior aí. Não sairia com a cueca do cara, mas saio com a calcinha da minha namorada. Uma mulher com outra mulher exerce vários papéis: o de mãe, amiga, namorada, mãe, filha. O universo entre duas mulheres é muito rico.QUEM: Você pensa em ser mãe?AC: Não tem como não pensar. Na última consulta, conversei com meu clínico geral sobre congelar óvulos. Ele disse que vai me passar o nome da pessoa com a qual posso fazer isso. Não me vejo hoje tendo condições de dar atenção a uma criança, com o tipo de vida que levo. E sou diabética, não sei com até quantos anos produzirei óvulos. Quero deixar isso relaxado na cabeça. Vai que, com 45 anos, resolvo ser mãe e não posso mais?“FALANDO DA RELAÇÃO MULHER COM MULHER, AS DIFERENÇAS SÃO CONVERSADAS, E NÃO IGNORADAS. (...) PENSE QUE SÃO DUAS MULHERES QUE TÊM TPM, SÃO NATURALMENTE COMPLEXAS.”QUEM: Não cogitaria a ideia de adotar?AC: Sim, por que não? Minha irmã, Selma, adotou duas meninas na Amazônia, sou madrinha delas. Fiquei encantada em ver como aquela relação delas virou uma família cheia de amor.QUEM: Você já disse que iria inaugurar uma fase mais “colorida” em sua vida, dizendo que estava em busca de um namorado. Isso se concretizou?AC: Essa fase aconteceu. Mas passou. Eu me aquietei. Estou namorando, não vou falar quem. Estou superfeliz.QUEM: Está namorando homem ou mulher?AC: Ai, não vou falar. Corta, corta...QUEM: No ano passado, você foi clicada aos beijos, num show da Preta Gil, com um rapaz. Vocês namoraram?AC: A gente ficou, mas não quero expor a pessoa, porque ele não soube lidar com essa história. No dia seguinte, o Orkut dele estava cheio de meninas querendo explicações, a casa dele foi vigiada. Várias meninas diziam na internet: “Não suporto esse cara”, “Jamais esperaria isso dela”... Isso era coisa de gays radicais, claro. O público gay ficou mais incomodado em saber que eu beijei um cara do que o público normal ao saber que eu fico com meninas.QUEM: Você e Adriane Galisteu tiveram um relacionamento?AC: Não, imagina.QUEM: Ela nunca negou nem confirmou.AC: Eu soube dos boatos. Adriane estava numa época meio complicada. Ela chegou a ir nuns dois shows meus. E aí deu cabo para todo mundo sair falando essas coisas.QUEM: Vocês são amigas?AC: Somos amigas assim, de ela ir aos meus shows. Depois do show, a gente sai para jantar, com amigos... Não me incomodam esses comentários.QUEM: Já namorou menino e menina na mesma época?AC: Namorar, não. Mas já fiquei na mesma época, sim, e já era adulta. Não sei se eles souberam. Eu soube!QUEM: Quem você seria se fosse um homem?AC: Hum... Vou arrebentar nessa resposta! Eu seria uma junção. Teria os olhos do Andy Garcia, cabelos e nariz do Johnny Depp, boca do Brad Pitt e corpo do Wolverine, o Hugh Jackman.QUEM: O que homens e mulheres têm que ter para te conquistar?AC: Homem tem que ter convicções, cabeça aberta e não ter família tradicional. Uma mulher tem que ter tudo isso e usar salto alto.

Fonte: Revista Quem

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Ana Carolina fala sobre seu novo CD, N9ve

Celebrando uma década de uma das carreiras mais bem-sucedidas comercialmente da atual MPB, a cantora Ana Carolina lança neste mês o álbum N9ve.O nome do disco não é por acaso: o número nove sempre teve uma importância mística para a cantora, a começar pelo dia de seu aniversário: 9 de setembro (9/9). Como não poderia deixar de ser, traz nove faixas, uma composta em parceria com Gilberto Gil. O CD traz participações especiais de três músicos estrangeiros: os norte-americanos John Legend e Esperanza Spalding e a italiana Chiara Civello. Ana Carolina falou ao Metro sobre seus convidados e seu novo álbum.O seu último disco, Dois Quartos, era duplo e tinha 24 canções. O atual é simples e tem só nove. Por que optou por menos músicas?Por que tinha só nove músicas mesmo, é um trabalho mais enxuto. Já houve muita reclamação, gente que prefere mais músicas, mas tantas como no último disco é só para quem é muito fã mesmo. Para o outro CD, também tive muito mais tempo para compor, pois não fiz turnê antes dele. Mas agora fiz muitos shows e isso dificultou o processo de composição.Como surgiu a parceria com Gilberto Gil, em Torpedo?Eu compus a melodia e achei que tinha a cara do Gil. Eu o procurei e pedi para que que escrevesse uma letra. Em dois dias, ele me respondeu com a letra prontinha.Quatro das músicas do disco são assinadas por você e pela italiana Chiara Civello. Como surgiu esta parceria?Eu a conheci quando ela veio ao Rio, fomos apresentadas e a parceria nasceu instantaneamente. Fluiu.E como surgiu a ideia de cantar com Esperanza Spalding e John Legend?A Esperanza eu tentei conhecer quando ela veio ao Brasil.Trocamos e-mails e ela aceitou voltar ao país para cantar e tocar baixo acústico na faixa Traição. Era fã do John Legend, também entrei em contato por e-mail. Fiquei muito feliz por ele aceitar gravar.A MPB tem um público cativo, mas poucos já venderam tanto quanto você. A que você atribui tanta popularidade?Não tenho a menor noção... Faço o que eu quero e o que eu gosto. Dei sorte, mas também tem muita verdade no meu trabalho.

Fonte:Band

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Ana Carolina comemora 10 anos de carreira com Nove

Rio, 10 (AE) - Sempre que acaba de gravar um CD, Ana Carolina analisa e conclui que poderia ter feito melhor. No caso de algumas canções, como a versão de Quem de Nós Dois (de 2001), curiosamente um dos seus maiores sucessos, ela gostaria de poder voltar no tempo e refazer a gravação. Com Nove (SonyBMG), o CD que lança e com o qual comemora dez anos de carreira, foi diferente. "Desse eu gostei", diz a cantora mineira, que deu entrevista em seu novo endereço no Rio: uma casa no Jardim de Botânico de projeto e vista cinematográficos, para a qual se mudou recentemente.Nove tem nove músicas, será vendido a preço sugerido de R$ 19,99, com tiragem de 99.999 unidades e lançado com show no dia nove de setembro de 2009, no Citibank Hall (quando ela completa 35 anos). "Não é TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), é um carinho com o número", brinca. É seu algarismo da sorte há muito tempo. A relação é tamanha que Ana limou uma décima faixa - um blues que ela julgou não ter lugar junto aos sambas e baladas já escolhidos -, para que ficassem apenas nove.O último CD de inéditas foi o duplo Dois Quartos (2006), com 24 faixas. Dessa vez, ela quis chegar ao que considera essencial. "É um disco mais enxuto, mais coerente", diz Ana, que se cercou de gente competente a qual admirava, a começar pelos produtores, Kassin, Mario Caldato e Alê Siqueira. Eles trouxeram músicos como Alberto Continentino (baixo), João Parahyba (percussão) e Donatinho (teclados). Ana preferiu não se ocupar da produção, como fez nos trabalhos anteriores. Gostou de mudar. "Quando você já tem seus métodos, é muito bom que reveja seus conceitos", justifica.Ana foi atrás da cantora e contrabaixista norte-americana Esperanza Spalding, que toca em Traição; em Entreolhares (The Way You're Looking at Me), a música bilíngue que está tocando nas rádios, ela faz dueto com o cantor de R&B John Legend. A composição é dela, de Legend e Totonho Villeroy, seu constante parceiro. Traição é de Ana com a italiana Chiara Civello, a quem ela conheceu em saraus, e que coassina mais três: Resta (esta também de Dulce Quental), 10 minutos (Dimmi Perché) e 8 Estórias (uma coletânea de malsucedidos casos de amor entre mulheres).Ana e Mombaça mandaram um samba e rapidamente Gilberto Gil fez a letra de Torpedo. A ultraromântica Dentro (Escolhi o pior lugar pra me esconder/Me tranquei por dentro de você/E não sei mais sair) ela compôs com Dudu Falcão; a divertida Tá Rindo, é?, outro samba, é do trio Ana/Mombaça/Villeroy.Afora Gil, são compositores que estão com ela desde os hits Garganta, Nada Pra Mim e Quem de Nós Dois, que ajudaram a cantora de barzinhos "conhecida só por 200 pessoas em Minas Gerais" a vender mais de dois milhões de discos (este é o oitavo, sendo o quinto de inéditas), e a amealhar prêmios ano a ano.Credenciais que fazem com que Ana não se deixe abalar por quem critica seu apelo popular. "Tem compositor que se acha bom demais para tocar na rádio. Eu ganhei prêmio de melhor música no Domingão do Faustão cantando Carvão, que é uma das canções mais sofisticadas do Dois Quartos. Tem uma coisa que conta bastante no Brasil, que é o carisma. Quem tem carisma pode gravar qualquer coisa e conseguir se comunicar com o homem e a mulher comuns."

Fonte:Gazeta do Sul

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Mais Nove de Ana

Para marcar 10 anos de carreira, a cantora mineira Ana Carolina lança Nove, seu disco mais sofisticado. O CD traz participações internacionais, produtores cultuados e novos parceiros - Gilberto Gil entre eles.
Já se vão 10 anos desde que a mineira Ana Carolina se lançou nacionalmente sob olhares desconfiados da maior parte da crítica. Para estes, era mais cantora de voz grave e postura andrógina, sempre comparada a Cássia Eller e Zélia Duncan. Mas logo ela se tornou uma das cantoras mais populares do País, se transformando numa grande vendedora de discos rivalizando atualmente apenas com Ivete Sangalo. Tamanho êxito a colocou em patamares altíssimos e agora Ana Carolina celebra esta primeira década de carreira com um disco superproduzido, Nove (Sony Music), recém-chegado às lojas. Mas, diferente do trabalho de estúdio anterior, Dois Quartos (2006), que era um CD duplo com 24 músicas, Ana Carolina optou por um trabalho mais conciso em torno de seu número místico que dá título ao CD. Sim, são apenas nove faixas desta cantora que nasceu no dia 9 de setembro (nono mês do ano) que lançou seu primeiro CD em 1999. A saber, ela completará 35 anos no próximo mês. E não se trata de seu nono disco – é o quinto trabalho de estúdio e o sétimo de carreira, incluindo aí os dois gravados ao vivo, um com Seu Jorge e o anterior, registro do show Dois Quartos com chancela do Multishow.
Porém, se Ana Carolina economizou nas faixas, o restante teve tratamento de super estrela. A produção do CD é assinada por três nomes hypados da cena atual: Mário Caldato, Kassin e Alê Siqueira, todos com uma lista imensa de colaborações no Brasil e no exterior. Por falar no estrangeiro, Nove é também o disco mais cosmopolita da cantora, com a participação de três nomes internacionais: o soulman norte-americano John Legend, a baixista e cantora de jazz Esperanza Spalding e a cantora e compositora italiana Chiara Ciello. Chiara é também uma das novas parceiras de Ana Carolina a aparecerem neste CD, ao lado de Gilberto Gil e Dulce Quental, que se aliam aos já tradicionais Totonho Villeroy, Mombaça e Dudu Falcão. Isso sem falar na lista de músicos que traz nomes como Daniel Jobim, João Parahyba (Trio Mocotó), arranjos de Lincoln Olivetti, programações de Tejo Damasceno e Rica Amabis (do Instituto), Donatinho, Davi Moraes. Bem... dados os devidos créditos de Nove, vale ressaltar que todo este pedigree resulta num trabalho bem arranjado, com diversidade de texturas e surpresas musicais como a pegada de tango eletrônico (à moda Bajofondo e Gotan Project) logo na abertura de 10 Minutos, belas presença de cordas em Dentro e Resta (esta dueto bilíngue com Chiara). O tango reaparece mais natural na levada de 8 Estórias. Sambas interessantes que ganham abordagens distintas em Tá rindo, é? e Torpedo, esta última com letra de Gilberto Gil. Ou no clima suave de jazz-ballad de Traição, garantida pela presença cult de Spalding, encerrando o disco. Isto é, Nove se revela o disco mais rico musicalmente na trajetória popular da cantora.
Mas, convenhamos, há momentos duvidosos. O dueto/parceria de Ana com John Legend em Entreolhares/The way you´re looking at me pode até funcionar como um hit radiofônico (é a primeira faixa de trabalho), mas soa como mera cópia forçada da bem sucedida parceria Vanessa da Mata com Ben Harper. Outras faixas têm até mais chance de êxito nas paradas, como é o caso das citadas Tá rindo, é? e Dentro. Apesar das grifes anexadas ao nome de Ana Carolina, basicamente, seu trabalho não se altera em absolutamente nada com relação aos anteriores. Ela se mantém uma compositora popular que escreve canções românticas e confessionais na primeira pessoa. Mantém a polêmica já desgastada da sexualidade ao citar nomes de mulheres especialmente em 8 Estórias. As harmonias são banais e as melodias ás vezes com jeitão de já te ouvi como é o caso de Resta. A única faixa que foge da linha estabelecida é o samba Torpedo, onde a letra de Gil se impõe superior ao restante das faixas. Isto é, Ana Carolina traz o que seu público quer. Com mais sofisticação na embalagem, é claro, mas sem mudar um milímetro na essência. Deve, sim, manter os bons índices de vendagem, mesmo na crise do mercado, sem se arriscar em reais inovações e sem muita criatividade.
DISCOGRAFIA CDS Ana Carolina (1999) Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001) Estampado (2003) Ana & Jorge (2005) com Seu Jorge Perfil (2005) coletânea Dois Quartos (2006) duplo Quarto/ Quartinho (2007) Dois Quartos: Multishow Ao Vivo (2008) Nove (2009) DVDS Estampado (2003) Estampado - Um Instante que Não Pára (2004) Ana & Jorge (2005) com Seu Jorge Dois Quartos: Multishow Ao Vivo (2008) SERVIÇO NOVE – Mais novo CD da cantora mineira Ana Carolina. Participações: John Legend, Chiara Ciello e Esperanza Spalding. Produção: Mário Caldato, Kassin e Alê Siqueira. Lançamento Sony Music. 9 faixas. Com letras. Preço médio: R$ 28.

Fonte:O povo

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O Abre a rodinha

Os saraus na casa do compositor Antonio Villeroy são cada vez mais disputados por gente interessada em fazer e ouvir músicaAcontece em média uma vez por mês. A lista de habitués é longa: o escritor Francisco Bosco, a cantora Ana Carolina, o escritor e compositor Jorge Mautner, a novata Maria Gadú, o casal Maria Paula e João Suplicy, o virtuose Yamandu Costa, a poetisa Elisa Lucinda, entre outros artistas principalmente músicos de várias vertentes, como Paulinho Moska, Bebeto Alves, João Nabuco, Bena Lobo, Mombaça. Todo mundo que circula por ali escreve, canta, toca.Os saraus do cantor e compositor gaúcho Antonio Villeroy são coisa fina.O amplo apartamento fica no Alto Leblon. Das varandas, o Rio lá embaixo, deslumbrante, iluminado, lembrando que a cidade já teve essa tradição musical de portas abertas, gente talentosa reunida, como nos bons tempos da bossa nova, quando Nara Leão, Tom Jobim e Vinicius recebiam sua turma.Uma vez chegou aqui o Caetano.Disse: Vim de penetra na sua festa. Respondi: Penetre à vontade brinca Villeroy, imitando o sotaque malemolente do baiano. Gosto de casa aberta. Mas agora estou tendo que deixar uma lista na portaria. Tem noite em que há mais de cem pessoas. Outro dia desci para comprar bebida, tipo 3h da manhã, e estava uma fila na rua.Na noite de sábado dia 25 chegamos cedo, tipo dez da noite, à casa de Villeroy ou Totonho, como é chamado pelos convivas. Na sala, além do piano, dos microfones e dos instrumentos já montados, a família: a matriarca, Heloiza Villeroy; os três filhos dela, Totonho, Carlos Eduardo e Gastão, que toca com Milton Nascimento; mais noras e netos. Até então, parecia tratar-se de uma reunião social comportada, para músicos sérios mostrarem seus trabalhos. Sotaque carregado e índole de anfitrião, Totonho logo esclareceu que sarau é uma tradição que ele trouxe lá de São Gabriel, cidadela dos pampas gaúchos. O pai, o advogado Gil Villeroy, curtia receber os cantores locais para milongas. Ainda bem pequeno, lembro de acordar de manhã e ver tudo montado: bateria, violões, microfones. Com 13, 14 anos, eu e meus irmãos começamos a tocar e também a fazer saraus. A nossa turma se misturou à do nosso pai diz. Desde que me mudei para o Rio, em 2000, faço reuniões. Novos amigos foram se agregando. E sempre surge gente de surpresa. Outro dia foi a Bebel Gilberto.

sarau totonho2
Depois da meia-noite, o apartamento assumiu outro tom. Ou tons. Com os músicos se revezando na rodinha e a cerveja rolando , a temperatura subiu. Em cada cômodo da casa uma história, um ritmo, uma toada. Tímida como ela só, Maria Gadú, que lançou seu primeiro disco no Vivo Rio, na semana passada, enfurnou se num quarto, escoltada pelo amigo Toni Ferreira, um garoto de 24 anos, visual andrógino e timbre cara também de Cazuza. Entre um gole e outro, uma baforada e outra no cigarro, Gadú contou que começou a cantar na noite paulistana aos 13 anos e que desde que chegou ao Rio para passar o último réveillon, nunca mais conseguiu ir embora. Eu e o meu amigo primeiro ficamos na casa de outro amigo. Como a gente estava sem grana, ele falou vai ficando e a gente foi ficando. Um dia o Rafael Almeida, que é ator, me apresentou para o Jayme Monjardim, falou que eu cantava Ne me quitte pas. Ele estava fazendo a minissérie Maysa, casou diz. Na apresentação da minissérie para a imprensa, fiz um showzinho e um cara da Som Livre me chamou para gravar o disco. Foi indo, foi indo e aí, quando vi, estava morando aqui. Agora a minha mãe se injuriou com São Paulo e veio para cá também.Enquanto Gadú conta sua história, Maria Paula se joga no sofá e seu marido, João, Suplicy puxa um Chico Buarque no violão. Em seguida, impulsionado por João Nabuco, que ficou absolutamente admirado com a semelhança, Toni Ferreira, o acompanhante da cantora paulistana, emenda um Cazuza. Acreditem: reencarnação.Na sala, Yamandu, Totonho e seus irmãos, Gastão e Carlos Eduardo, arrasam com a levada sulista.Coisa para aplaudir de pé. Yamandu resumiu muito bem o sarau do conterrâneo. Segundo ele, trata-se de um zoológico musical. O Totonho junta gente de várias vertentes, que nunca se bicam: músicos eruditos, músicos que já estouraram, músicos que querem estourar, figuras mais pops, gente jovem precisando de acesso diz. É muito difícil fazer isso, misturar tantas tendências. Esse tipo de coisa estava fazendo muita falta no cenário musical.É básico para a formação de amizades e parcerias.Os encontros, de fato, acontecem por ali. Em uma ocasião, a cantora e compositora italiana Chiara Civello apareceu, recomendada por Mauro Refosco, da banda de Bebel Gilberto. Curtiu tanto que virou parceira musical de Totonho e também de Ana Carolina. Outro que se apaixonou pela cena foi Jesse Harris, músico americano que emplacou hits na voz de Norah Jones. Depois de uma noite de sarau, ele e Totonho compuseram juntos e agora o disco de Harris vai sair pelo selo do amigo brasileiro, o Pic Music. Gadú já confirmou presença no próximo DVD de Ana Carolina. As costuras rolam, regadas a cerveja, vinho, vodca e brigadeiros. Acho que sou um dos mais assíduos frequentadores. Aqui fiz parcerias com o João Suplicy, com a Ana Carolina, com o Totonho Villeroy. O sarau é uma forma de compartilhar, de interagir, de encontrar os virtuoses, numa onda free define Mombaça, um dos principais parceiros de Mart’nália.Hoje já existe um circuito de gente que faz saraus em casa. Eu tenho composições com o Totonho. O João Suplicy musicou um poema meu, que ouviu aqui.São noites maravilhosas, com pessoas maravilhosas. Na última, terminamos eu, Paulinho Moska, Hamir Haddad, Selma Reis, Tunai e Totonho, todo mundo até de manhã conta Elisa Lucinda.

Fonte: O Globo

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domingo, 9 de agosto de 2009

Ana Carolina lança o CD N9ve


Sinal dos tempos, deduziu Ana Carolina, depois de ser informada pela gravadora de que Entreolhares, a primeira música de trabalho de seu novo álbum, atingiu a marca de 10 mil downloads em apenas um dia. Parceria da intérprete mineira com o gaúcho Antonio Villeroy e o norte-americano John Legend Stephens – que a traduziu para o inglês –, a canção é provavelmente um retrato fiel de Ana Carolina.Afinal de contas, ela sofreu transformações notáveis em uma década: do físico (o mulherão das fotos atuais simplesmente não existia no início de carreira) à produção confessional – que, para alguns, está cada vez mais para a música americana que para a brasileira.Podem gostar ou não de mim, mais eu tento. Estou fazendo música do meu jeitinho, com o meu violão e as minhas coisas, defende-se a cantora e compositora de Juiz de Fora. Ela avisa: vai continuar tentando se superar a cada trabalho. Acho que é por aí, diz. Em 9 de setembro, ela inicia pelo carioca Citibank Hall a turnê nacional de lançamento de N9ve.Nove escrito assim mesmo? Sim. Além de referência ao número (reduzido) de faixas, o novo disco alude à data de nascimento dela: 9 de setembro. Ah, a Sony/BMG anunciou que a tiragem é de 99.999 cópias. Pode? Pode. Sétimo álbum solo de Ana Carolina, além de um representante do legítimo rhythm & blues (John Legend), que casa perfeitamente com o timbre poderoso da mineira, a lista de convidados internacionais inclui a cantora italiana Chiara Civello, radicada nos Estados Unidos, que divide com Ana a autoria de quatro canções (10 minutos, Estórias, Resta – cantada pela dupla – e Traição), e a contrabaixista americana Esperanza Spalding (participação especial em Traição). De Dois quartos (o álbum duplo anterior, de 24 faixas) para N9ve (que ela, em tom de brincadeira, classifica de “quitinete”), Ana Carolina parece querer reafirmar a possibilidade de carreira internacional, ainda que não troque de língua para soltar o belo vozeirão. O número de faixas do disco foi apenas coincidência, nada mais. Quando vi, eram nove músicas prontas para gravar. Tanto que a décima, o blues chamado Mais que a mim, nada tinha a ver com esse repertório e acabou ficando de fora, destaca. Pode parecer que fiz um álbum menor porque o último foi grande, mas não tem nada a ver também.INTERNETA presença de convidados gringos foi outra obra do acaso, revela Ana. “Passo muito tempo na internet, onde descobri o John Legend. Peguei a faixa, mandei para ele perguntando se queria gravar. Ele disse que sim e fez a versão para o inglês, relembra. Chiara Civello chegou por meio do neto de Tom Jobim Daniel Jobim, que a apresentou à cantora italiana. “Quando criança, ouvia canções italianas, recorda Ana Carolina. Chiara me fez conhecer algumas cantoras novas e canções antigas da Itália. Nós fizemos verdadeira troca musical.Se Entreolhares for tão bem nos países em que o disco de Ana deve ser lançado, a mineira não descarta a hipótese de se lançar fora do Brasil. Não tenho carreira internacional”, assume ela, informando que fez shows apenas em Portugal e nos Estados Unidos. Quem sabe N9ve não traga exposição maior lá fora, fazendo com que a gente arrume um jeito de cantar no exterior? Seria bacana.Antes que acusem Ana Carolina de se americanizar de vez, vale lembrar: o velho e bom samba, ainda que às vezes meio estilizado, marca presença em seu novo trabalho.Gil Um belo exemplo do gênero genuinamente brasileiro é Torpedo, faixa com participação de Mombaça e letra esperta do ex-ministro Gilberto Gil: Desde que o samba começou/ O bamba sempre usou/ Variações inúmeras para dar/ Conta de tantas emoções…. Esses versos refletem as misturas e transformações inevitáveis da MPB desde que o samba é samba, como cantou Caetano Veloso.Para Ana Carolina, já se foi o tempo em que se media o sucesso de um artista ou de uma canção por vendagem de discos ou sua execução em rádio. Quando recebi a notícia de que Entreolhares teve 10 mil downloads em um único dia, vi que a gente mede sucesso dessa forma. O sinal dos tempos está aí, constata. Esse tipo de coisa não atrapalha o artista. Atrapalha a gravadora, quem ganha dinheiro com venda de música. Artista ganha dinheiro é com show, conclui.

Fonte: http://www.new.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_19/2009/08/06/ficha_musica/id_sessao=19&id_noticia=14108/ficha_musica.shtml

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E cada vez que eu fujo eu me aproximo mais!


Cada Vez Que Eu Fujo, Eu Me Aproximo Mais Esse texto não é sobre o disco Nove de Ana Carolina. Esse texto é sobre a força e o carisma de um artista, independente do ser crítico ou do gosto de cada um. Cantora aqui em casa chega cedo. Até mesmo antes de gravar noticias chegam ao meu ouvido e eu pego o primeiro trem bala para ir ao encontro de uma delas. As vezes é uma rota de colisão: um acidente de percurso. As vezes é a glória do saber querer, um explode coração. E Ana Carolina foi assim: naquele ano seu primeiro disco assombrou a todos e iluminou a minha casa. Era um disco irregular, apesar de hoje os críticos o considerarem um clássico e ficarem eternamente comparando com os posteriores. Ali já estavam sua voz potente, as composiçoes próprias de estilo vingativo e um visual vermelho em todos os sentidos. Arrebatou o Brasil imediatamente. Atravessei a sua vida no segundo disco quando já estava totalmente abduzido pelo seu canto. Mas esse texto nao é sobre talento. É um texto sobre a amizade. Sobre admiração mútua. Essa semana fui para o Rio de Janeiro e escolhi sua casa como abrigo. Ali passamos horas indescritiveis de alegria e emoção. Ouvimos músicas (nunca as nossas), rimos madrugadas inteiras, discutimos arte e amor como dois irmãos que somos. Dias inesquecíveis onde matamos nossa saudade. Eu não uso linhas telefônicas com Ana. Tampouco ela me procura com frequência. Não existem emails. Skype uma vez e foi com a câmera desligada (eu juro ! ). Mas somos ligados num acordo intimo. Como a mão direita e esquerda. Ana Carolina é uma artista de sucesso . E esse bem suceder ela divide com todos ao seu redor. Que bom que eu estou ali. Numa platéia espremido na turba enfurecida ou no sossego do seu lar. Coisa boa é poder se estar ao lado de gente vitoriosa. Levanta o astral e faz bem a saûde.

Fonte: Blog do Zé Pedro http://djzepedro.uol.com.br/web/texto

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sábado, 8 de agosto de 2009

Sou fruto de uma traição!

Quem vai à casa nova de Ana Carolina, ainda em obras, vê de cara assim que sobe as escadas que dão acesso a uma bela varanda um quadro onde se lê Foda-se. A impressão que se tem é a que de lá vai surgir uma mulher arredia e de mal com a vida para a entrevista sobre seu décimo disco. Nada disso. Ana se apresenta bem-humorada e revela assuntos íntimos, quando perguntada sobre a faixa Traição, que fecha seu novo trabalho, Nove.
Meu pai e minha mãe foram amantes durante 12 anos. Sou fruto de uma traição diz Ana, que, por causa de seu envolvimento com o assunto, vê o tema de forma pouco convencional: Se não tivesse havido uma traição por parte do meu pai, eu não teria nascido. Sempre questionei muito o peso dessa palavra. Traição para mim é quando um amigo dá uma facada nas costas do outro.
A cantora deixa claro que nunca traiu e também nunca soube de uma traição de qualquer uma de suas namoradas. Mulheres que foram lembradas, com nomes fictícios e uma alta dose de bom humor, na música 8 estórias. De qualquer maneira, Ana Carolina faz questão de frisar:
Não fica nem bem, com 34 anos, eu só ter oito ex-namoradas, mas também botar tudo ia pegar mal. Composta com Chiara Chivello, que faz uma participação especial no CD, a faixa terá os nomes de mulheres trocados por de homens quando cantada pela amiga.
Outros que participam do CD são a italiana Esperanza Spalding (Traição) e o americano John Legend (Entreolhares).
Uma curiosidade do CD e da vida da cantora é a constante aparição do número nove. Ela nasceu no dia 9 de setembro, lançou seu primeiro disco em 1999, e o álbum tem nove faixas:
— Quando me dei conta das coincidências não tive dúvidas do nome do disco.

Fonte:O globo

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Entrevista para Saraiva!

Segue abaixo o link da entrevista que a diva fez para a Saraiva!

http://www.youtube.com/watch?v=tVt9UcabFtM

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ana Carolina no bom dia Brasil RJ

Clique no link abaixo e veja o vídeo da diva no programa Bom dia Brasil no RJ
http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1258110-9101,00-ANA+CAROLINA+ASSUME+SER+GRANDE+SUPERSTICIOSA+PELO+NUMERO+NOVE.html

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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ana Carolina mostra sua face mais suave em novo CD

O novo álbum da cantora e compositora Ana Carolina, N9ve (Sony BMG), chega nesta quinta-feira (6) às lojas com tiragem inicial de 99.999 cópias. É muito nove, mas tudo faz sentido na “cabeça neurótica” - como ela mesma brinca - da artista nascida em Juiz de Fora (Minas Gerais), em 9 de setembro (o nono mês) de 1974, que estreou em disco em 1999 e está lançando um CD com nove canções.
“Eu tinha dez faixas, havia um blues, mas aí tirei e me dei conta dessas coincidências... Além disso, meus discos sempre tiveram canções demais. Dois quartos (2006) tinha 24! Como estou fazendo dez anos de carreira, resolvi abrir a porteira (risos)”, diz a cantora ao repórter do CORREIO, na sala da sua mansão no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, com vista deslumbrante do Corcovado e da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Diferentemente dos álbuns anteriores, que venderam quase cinco milhões de cópias (e a tornaram uma das três cantoras mais populares do país, ao lado de Marisa Monte e Ivete Sangalo), N9ve traz Ana Carolina em tons mais suaves e sofisticados.
Alguns fãs podem até estranhar de cara. Teria ela cansado do seu lado rock’n’roll, de cantar de modo visceral? “É a idade. Vou fazer 35 anos! (gargalha). Na verdade, quero que a audição da minha canção dure, quero que minhas canções tenham mais tempo de vida. Tanta gritaria às vezes cansa”, afirma, enquanto acende mais um cigarro Free.
De fato, uma mudança e tanto para quem, de modo excessivo, transformou É isso aí (versão de The blower’s daughter, do cantor irlandês Damien Rice) num martírio radiofônico, em 2005, quando a música (gravada em dueto com Seu Jorge) tocou até dizer chega.
“Hoje eu não faria, não gravaria daquele jeito. De qualquer jeito, minha carreira tem tantas influências e é tão variada, fora as críticas que a gente recebe no caminho, algumas com sentido, outras não. A lei é procurar se superar sempre. Às vezes, a gente lança a música em disco e ela cresce e muda com a experiência do show”, analisa Ana Carolina, de modo autocrítico.
Las bastardas
Produzido por Alê Siqueira (Arnaldo Antunes, Tribalistas), Mario Caldato (Bebel Gilberto, Jack Johnson) e Kassin (Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto), o novo álbum conta com participações especiais internacionais de peso: o cantor americano de neosoul John Legend, a cantora e baixista de jazz americana Esperanza Spalding e a cantora italiana Chiara Civello.
Legend solta a voz no sambalançosoulpop Entreolhares, que ele compôs com Ana e com AntônioVilleroy, além de ter feito a versão da parte em inglês. A faixa é o primeiro single do álbum. “Sou apaixonada pelo jeito dele cantar. Mandei um CD com a música e ele não só gostou, como fez a versão”, explica.
Esperanza, que esteve no TIM Festival 2008, Ana conheceu no You Tube. Foi paixão à primeira vista. A participação da baixista foi gravada no Rio. Ao explicar para a americana o que significava o título da balada Traição, Ana revelou que ela foi fruto de uma infidelidade: seus pais foram amantes por 13 anos. “Eu também”, disse Esperanza. Juntas, pensaram em formar a dupla Las Bastardas.
Outro convidado mais que especial de N9ve é Gilberto Gil, parceiro da cantora e de Mombaça no samba Torpedo. “Durante um bom tempo, essa música ficou sem letra. Um dia, tomei coragem e mandei pro Gil, que devolveu com a letra pronta em apenas dois dias. conta. Agora, é cair na estrada. O novo show estreia em 9 de setembro, no Rio, e chega a Salvador nos dias 30 e 31 de outubro, na Concha Acústica do TCA.
Sempre fui polêmica na vida
Em dezembro de 2005, coroando uma temporada de sucesso avassalador (vendeu um milhão de cópias com dois discos simultâneos: Perfil e Ana & Jorge), a cantora Ana Carolina virou capa da revista Veja e declarou: “Sou bissexual. Acho natural gostar de homens e mulheres. Sou contra essa postura de levantar bandeiras para defender o homossexualismo, pois fica parecendo que ser gay é uma doença.
Hoje, quatro anos depois, a artista diz que não se arrepende da entrevista, que ganhou uma enorme repercussão. Eu sempre fui polêmica em minha vida, em minha casa. A questão é que, quando você se torna uma pessoa pública, a coisa toma uma dimensão muito maior. Não descobri a pólvora sobre o assunto, claro. Antes de mim teve a Angela (Ro Ro), a Cássia (Eller)....
Ana Carolina é uma mulher em sintonia com o seu tempo, sabe bem que muitas coisas já mudaram. Os tempos, para muita gente, já são mais tranquilos. As meninas de hoje estão mais desencanadas, dão beijinho na boca de outras meninas até por diversão, até para fazer ciúmes aos namorados. Acho que o uso da internet, dos blogs, influenciou numa maior liberdade, num exercício de se abrir para a vida.
Naturalidade
De perto, na manhã carioca de 19°C, Ana é ainda mais bonita do que nas fotografias e nos vídeos. Enquanto é maquiada e penteada, fala com naturalidade sobre qualquer assunto. Em duas décadas de jornalismo, raras vezes vi um artista convidar (alguns) jornalistas para entrevistá-lo, em sessões individuais, em sua própria casa (no caso, uma bela mansão na encosta do Corcovado, praticamente no sovaco do Cristo).
Ainda com obras na parte térrea, a casa na Caio Mello Franco (a mesma rua do estúdio Nas Nuvens, de Liminha), foi comprada há um ano e meio pela cantora, mas só agora, brinca, ela resolveu ocupá-la de vez para que a reforma seja concluída.
Os seus quatro cachorros cocker estão em outro endereço de Ana Carolina, um apartamento em São Conrado. Atenta às novas cantoras, a artista afirma gostar de Pitty, mas destaca mesmo Roberta Sá e a estreante Maria Gadú, que está lançando seu primeiro álbum pela gravadora Som Livre. “Conheci Maria Gadú num sarau na casa do Totonho (Villeroy) e adorei. No meu próximo DVD, vou chamá-la para cantar comigo o blues que ficou de fora do disco”, conta.
Amante da noite, dá risada ao saber que o repórter do CORREIO acordou às 5h para pegar o voo das 7h20: “Nesta hora, eu estava chegando em casa”. Como canta em Tá rindo, é?, a oração de Ana Carolina é bem curta, para o santo não se entediar.
John Legend
Uma das estrelas do novo soul americano, o cantor e pianista é parceiro de Ana Carolina no sambalançosoulpop Entreolhares, primeira música de trabalho do álbum e na qual ele também solta a voz. O artista também participou do último disco de Sergio Mendes.
Esperanza Spalding
Revelação do jazz contemporâneo, a cantora e contrabaixista americana (que se apresentou no Brasil no TIM Festival 2008, em outubro) participa da faixa Traição, uma das quatro parcerias de Ana Carolina com a cantora italiana Chiara Civello.
‘N9ve’ é o melhor trabalho da carreira de Ana Carolina
Entre os álbuns Estampado (2003) e Dois quartos (2006), Ana Carolina cresceu como compositora, consolidou seu espaço na música brasileira atual e atingiu grande popularidade. É a cantora que mais vendeu discos e tocou nas rádios nesta década.
Sozinha ou com ajuda de parceiros, transformou-se numa hit maker de primeira. Com o novo e bom álbum, a artista mexe no time que está ganhando sem, contudo, transfigurar o seu espírito musical.
Com Mart’nália, confessa, Ana Carolina aprendeu a fazer samba. E quem cai na maldição do samba, reza a lenda, é abençoado. O ritmo cadenciado, aliado às outras influências da cantora (o pop, o romantismo das baladas, etc), fez bem à compositora, assim como a compreensão de que sua poderosa voz não precisa ser exercitada a plenos pulmões para passar sinceridade: melhor é estar a serviço da canção.
Das participações especiais (John Legend, Esperanza Spalding e Chiara Civello) aos músicos (como Daniel Jobim, Davi Moraes, João Parahyba, Donatinho e Carlos Trilha), tudo em N9ve acrescenta mais qualidade e variedade à discografia da cantora. (HB)

FICHA
CD N9ve Artista Ana Carolina Produção Alê Siqueira, Mário Caldato e Kassin Gravadora Sony BMG Preço R$25 (em média)

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Apesar de todo o investimento e grifes, álbuns de cantoras têm resultados abaixo da crítica

Pode-se dizer que a produção musical de um álbum foi bem executada em duas circunstâncias. Quando, preocupada em trazer a primeiro plano a personalidade do artista, ela não se deixa notar e se torna invisível. Ou quando, ao contrário, dá um jeito de aparecer com mais intensidade que o próprio artista, preenchendo o vazio causado pela falta de personalidade dele.Os lançamentos das cantoras Ana Cañas, Maria Gadú e Ana Carolina misturam essas situações de forma esquizofrênica.No caso de Cañas e Gadú, atuais apostas das gravadoras Sony e Som Livre, o problema parece ter vindo de cima. A produção esmerada dos respectivos álbuns importa-se pouco em trazer à tona a novidade, os talentos que essas mesmas artistas já demonstraram em apresentações ao vivo.Preferiram investir no hype e formatá-las em padrões de qualidade do antigo mercado, adornando o produto com nomes reconhecíveis pelo público consumidor.Marisa MonteA estreante Gadú, 22, vem arrebanhando fãs entusiasmados na imprensa carioca, principalmente por seu carisma cênico. Mas ele não aparece no recém-lançado Maria Gadú.Repleta de contracantos e laialaês, a produção de Rodrigo Vidal mais evidenciou a impressionante semelhança vocal entre Gadú e Marisa Monte do que tentou detectar particularidades da artista que nascia.Já que era para seguir os ensinamentos da veterana, os produtores poderiam ter aconselhado Gadú a não expor tão cedo seu repertório autoral, ainda um tanto imaturo. Marisa não soltou nenhuma canção de própria lavra até que estivesse devidamente estabelecida por seu maior trunfo: a voz. Vanessa da MataSegundo Alexandre Schiavo, presidente da Sony Music, muitas das estratégias usadas agora para alavancar a carreira de Ana Cañas, 28, foras aprendidas com outra artista da gravadora: Vanessa da Mata.Talvez por isso, Liminha, responsável por álbuns de Vanessa, tenha sido recrutado para dar a pegada roqueira de Hein?, esse segundo trabalho de Cañas. O produtor também assina parcerias em oito de suas 12 faixas.Arnaldo Antunes fez as letras de cinco delas. Por um lado, sua presença minimiza as críticas negativas que as composições autorais do álbum de estreia da cantora receberam. Por outro, a quantidade ostensiva em que essas parcerias aparecem agora gera a suspeita de que ela esteja tentando pegar onda na grife.Em Nove, novo CD de Ana Carolina, 34, esse contraste fica ainda mais óbvio. É constrangedora a diferença entre a letra composta com Gilberto Gil e as que Carolina fez com sua turma.A começar por sua capa, digamos, conceitual, o disco inteiro tenta maquiar com uma vestimenta cult a inegável vocação ultrapopular da cantora.A produção, que ficou por conta dos hypados Kassin (Orquestra Imperial, Caetano Veloso), Mario Caldato (Beastie Boys, Bebel Gilberto) e Alê Siqueira (Tom Zé, Arnaldo Antunes), buscou tanto quanto pôde conter os arroubos vocais da cantora, famosa por se importar mais com volume que com interpretação. Não fez milagre.Vanessa da Mata também serviu de modelo aqui. O formato de seu hit Boa Sorte (Good Luck)", criado em dueto com Ben Harper, foi decalcado por Carolina em Entreolhares (The Way You're Looking at Me), dueto com o cantor americano John Legend.Além de Legend e de Gil, a cantora e baixista de jazz americana Esperanza Spalding também comparece no álbum. Como talento e aura cult não são transmissíveis como o vírus da gripe suína, fazem pouca diferença no resultado final do trabalho -popular no talo, como todos os seus anteriores. Feito esses, deve vender muito.

Fonte: Folha de São Paulo (05/08/09)

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ana Carolina lança nesta semana seu novo álbum de inéditas

O novo álbum de Ana Carolina, "Nove", já em pré-venda em alguns sites da rede, será lançado oficialmente nesta sexta-feira (7/8)."Entreolhares", a primeira música de trabalho do novo disco, foi lançada no dia 29 de julho e pode ser escutada no site da cantora. A gravação foi feita em parceria com o cantor e compositor norte-americano John Legend."Nove" conta ainda com a participação de Esperanza Spalding e Daniel Jobim na música "Traição". A cantora e compositora italiana Chiara Civello participa da faixa "Resta".Veja abaixo a lista de músicas do novo álbum de Ana Carolina.
10 Minutos
Dentro
Tá Rindo, É?
Entreolhares (The Way You're Looking at Me)
Era
8 Estórias
Resta
Torpedo
Traição

Fonte:http://www.cifraclubnews.com.b/r

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Ana Carolina lança novo CD e quer ser mãe



Cantora comemora 10 anos de carreira, planeja congelar óvulos e diz que ‘virou minhoca’ depois que se declarou bissexual.

Rio - "Sem óculos? Só se você mandar a foto para eu passar no Photoshop!”, disparou Ana Carolina quando começou a posar para o fotógrafo em sua nova casa, no Jardim Botânico. Virginiana do dia 9 de setembro, Ana mal podia imaginar que o repórter incumbido de entrevistá-la por ocasião do lançamento do nono álbum, ‘Nove’, também nasceu sob este signo do zodíaco, no mês... nove. O algarismo que se repete tantas vezes na vida da cantora significa “coroamento dos esforços”. Nada mais adequado para comemorar os 10 anos de sua bem-sucedida carreira.“Eu tinha medo de ninguém gostar. Bobagem de jeca mineira. Mas quando soube que tinha vendido 100 mil cópias, comecei a fazer terapia”, revela Ana sobre o início da carreira, quando estourou com o hit ‘Garganta’, em 1999. Durante esta década, a cantora emplacou pelo menos um sucesso com cada CD que lançou.A música ‘Quem de Nós Dois’ — versão em português para a balada italiana ‘La Mia Storia Tra Le Dita’ —, do disco ‘Ana Rita Joana Iracema e Carolina’, de 2001, chegou a 3 mil execuções nas rádios. Em 2005, uma versão em português para ‘The Blower’s Daughter’, do filme ‘Closer — Perto Demais’, batizada aqui de ‘É Isso Aí’, grudou. Mesmo assim, Ana Carolina jura desconhecer a fórmula do sucesso. “Ah! Se eu soubesse o valor do delta”, gargalha ela, conhecida pelo timbre único e também por polêmicas.Em entrevista à revista ‘Veja’, em 2006, a cantora disse ser bissexual. “As meninas ficaram danadas comigo. Virei minhoca. A surpresa foi: ‘Ela gosta de homem também’. Mas não deixaram de ir ao show”, conta Ana, que está namorando (mas não diz quem) e planeja congelar seus óvulos para uma futura gravidez. “Sou diabética. Não posso parar agora. Mas se daqui a 10 anos eu tiver vontade...”, diz. Prestes a completar 35 anos, Ana Carolina vai comemorar o aniversário no Citibank Hall, com o show ‘Nove’.No novo álbum, ela flerta com o tango nas faixas ‘10 Minutos’ e ‘Resta’, ambas em parceria com a italiana Chiara Civello e traz o americano John Legend em ‘Entreolhares’, já em execução nas rádios. “Escrevi para ele: ‘Oi. Eu sou uma cantora brasileira e queria que você cantasse essa música’. Ele topou”, diverte-se Ana, que já pensa na aposentadoria. “Daqui a 15 anos eu paro. Vou fazer outra coisa. Tenho medo de viver à própria sombra”, diz.

Fonte: O Dia Online

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"Ana Carolina ambiciona o sucesso populista’’, por Mauro Ferreira

Nem a Excelência da produção de Ale Siqueira . Mauro Caldato e Kassin atenua a anemia da safra de inéditas reunida por Ana Carolina em “Nove’’. O álbum confirma que a produção autoral da artista parece ter chegado a um ponto de exaustão, já detectado no disco anterior, o duplo “Dois Quartos”(2006). Com ares de tango eletrônico “10 minutos” (Dimmi Perché) é a única música digna da discografia inicial da artistas. Se os sambas “Tá rindo, é?” e “Torpedo” (com letra de Gilberto Gil) sequer roçam o suingue de “Cabibe” (2005) ou a beleza melódica de “Vestido Estampado” (2003), as baladas - como “Era” e “Dentro”- figuram entre as piores da artista no gênero. O flerte descarado com o pop radiofônico em “Entreolhares”, tema que subaproveita os vocais do cantor americano John Legend, sinaliza que Ana Carolina ambiciona o sucesso populista. Com cantora ela é das melhores da sua geração e acerta ao dosar os tons em “Nove”. Mas não basta cantar bem e se aproveitar de uma produção luxuosa, Noves fora, nada. Ou quase nada...
Fonte: O Dia (04/08/09)

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Ana nossa diva!


Mais uma homenagem da equipe Estampado Fc,para nossa diva.
Ana você merece todo nosso amor,carinho,respeito e adimiração.
Que deus ilumine a estrela que és.
Equipe Estampado Fc

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Alteração na data do lançamento!

Como avisamos que poderia acontecer(no nosso perfil do orkut),a data de lançamento do novo cd da diva sofreu uma alteração.Não será mais dia 10/08 e sim dia 07/08.
O que é uma ótima notícia para nós fãs que estamos anciosos para ouvir o novo cd da nossa diva!

Fonte da notícia:SonyMusic

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Após o excesso do CD duplo 'Dois quartos', Ana Carolina acerta o foco e sofistica sua receita no disco 'Nove'


RIO - Fiz a quitinete que você pediu - provoca Ana Carolina ao receber o repórter em sua mansão no Jardim Botânico para uma audição de "Nove" ("N9ve" na arte do CD) ao lado de muitos dos envolvidos na criação do novo álbum, entre músicos, compositores parceiros, produtores, arranjadores, técnicos, equipe de produção, da gravadora Sony e ainda amigos próximos.Agora, com repertório enxuto, apenas nove e redondas faixas, a brincadeira mostra que a cantora, compositora e violonista não se esqueceu da critica a seu disco de estúdio anterior, "Dois quartos", lançado em dezembro de 2006, um CD duplo com 24 faixas, que pecou exatamente pelo excesso.- Pela manhã, Ana me ligou, furiosa com a resenha publicada no Segundo Caderno. Mas, no fim daquele mesmo dia, ela me chamou de volta dizendo que o teor do texto fazia algum sentido - conta sua empresária, Marilene Gondin.Quase três anos depois, é evidente que o tempo fez bem a Ana Carolina e à sua música. "Nove" (que a Sony bota nas lojas esta semana, com tiragem inicial de... 99.999 cópias, e mais algumas referências ao seu número de sorte, ela que nasceu, em Juiz de Fora, num dia 9 de setembro, em 1974) é seu melhor e mais ousado trabalho. Além do rigor na peneira do seu repertório e da voz potente calibrada na dosagem adequada, Ana se cercou das pessoas certas. A produção musical ficou entre a dupla Mário Caldato e Kassin (em seis canções) e Alê Siqueira (nas três restantes); para as bases instrumentais estão cobras como Renato Massa (bateria), Alberto Continentino (baixo), Donatinho (teclados) e João Parahyba (percussão); os arranjos se alternaram nas mãos de Arthur Verocai, Lincoln Olivetti, Felipe Pinaud e Sean O' Hagan; e em três faixas Ana faz duetos: com o astro da música soul contemporânea John Legend (em "Entreolhares"), a contrabaixista e cantora de jazz americana Esperanza Spalding (na balada "Traição", que também conta com o piano de Daniel Jobim) e sua mais nova parceira, a italiana Chiara Civello (em "Resta", uma das quatro que elas assinam juntas no CD, esta também com participação na letra de Dulce Quental). "Nove" convence o crítico-repórter, mas será que a cantora e compositora que mais vendeu discos e tocou no rádio na última década, desde seu début, em 1999, vai conseguir repetir o sucesso? Pergunta que a própria se faz em certo momento da noite regada a bons vinhos, na casa que mais parece um jardim suspenso, com suas estruturas de aço e muito vidro - projeto do arquiteto Índio da Costa -, incrustada na encosta do Corcovado e abençoada pela deslumbrante vista da Lagoa e das encostas do Rio. A resposta virá aos poucos, de um combalido mercado musical, que em nada parece com o da época de sua estreia. Mas os ingredientes básicos de Ana Carolina continuam presentes: a voz poderosa e canções, do pop ao samba, com letras confessionais que, em alguns momentos, falam sem pudores de mulher para mulher. Entre essas, "8 estórias", que ganhou toques de tango no arranjo e lista oito "ex": "Giovanna me liga ainda / Laura nem pode me ver / Pra Cláudia eu dançava sozinha / Até que na pista conheci a Sophia / Com Luna só disse mentiras / Pra Juana mentia em espanhol / Pra Carmem inventei tanta estória...".- Chiara, minha parceira nessa canção, também vai gravá-la, mas na versão para o italiano ela está mudando o gênero dos personagens, que viram Giovanni, Lauro, Cláudio... - conta Ana, que foi apresentada à cantora italiana por Daniel Jobim num dos informais saraus dos Compositores Unidos, que reúne mensalmente gente do meio musical carioca.Ela não mudou na essência, mas, saudavelmente, procurou tanto novas referências quanto velhas influências. No segundo caso, a parceria com Gilberto Gil, que letrou o ótimo samba "Torpedo", de Ana e Mombaça.- Trabalhamos muito tempo nesse samba e enviamos, cheios de dedos, para Gil, que o devolveu com a letra pronta e perfeita em apenas dois dias - diz ela, que tem mais sambas na gaveta, mas vê um excesso de cantoras no gênero. - Não gosto de rótulos, de ficar parada numa estante. E é muito bom viver no Brasil por agregarmos a música do mundo todo e podermos criar algo novo a partir dessa grande mistura.Um exemplo disso é "Entreolhares", canção para a qual o parceiro Antônio Villeroy achou que cabia bem uma letra em inglês, daí o convite para John Legend Stephens, que assina a versão e participa do dueto. O resultado remete ao período, nos anos 1970, em que a música soul flertou com o samba e a bossa nova, em trabalhos de gente como Stevie Wonder e Leon Ware (em suas parcerias com Marcos Valle).

Fonte: O Globo Online

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Videos da Ana