Dueto

Ana Carolina à pedidos de um jornal faz perguntas a cantora Chiara Civello.Confira:

Ana Carolina: 7752 é a distância, em quilômetros, entre Rio de Janeiro e Nova York. O que você mais gosta nas duas cidades?
Chiara Civello: – Amo o Rio por ser uma cidade que tem tudo: mar, lagoa, montanha, cachoeira, floresta. Já NY, por fazer tudo acontecer rapidamente.

AC: A soma entre 7752 dá 3, número ligado à criação...
CC: – Unido ao fato de ser o meu terceiro disco forma uma linda coincidência!

AC: Como você interpreta as vertentes cantora e compositora?
CC: – Quando eu escrevo uma canção tenho de desejar cantá-la. Compor é a reconstrução de um estado emotivo através de uma administração de pausas e notas e a voz é a expressão suprema disso. Se a emoção em cantá-la chegar de um jeito claro e forte, eis uma boa canção.

AC: Alguma música que gostaria de ter feito e não fez?
CC: – Muitas! Por exemplo: Coração vagabundo, do Caetano; Lately, do Stevie Wonder e Moon river, do Johnny Mercer.

AC: Eu adoraria misturar o timbre de Luís Melodia, com o modo de cantar de John Mayer no repertório de Frank Sinatra...
CC: – Misturaria um pôr-do-sol em Stromboli, na Itália, com a voz da areia de Grumari na Fontana di Trevi, em Roma!

AC: Que canção te emociona?
CC: – Amo loucamente Estate, cantada por João Gilberto, no disco Amoroso.

AC: Diga com quem você gostaria de fazer uma parceria no Brasil e outra na Itália...
CC: – Por aqui, adoraria compor com Chico Buarque e, na Itália, com Mina!

AC: Na canção ‘Simplesmente aconteceu’, o que você prefere: “O jardim dos sonhos” ou “as paredes de qualquer lugar”?
CC: – O jardim dos sonhos toda a vida...

AC: O compositor Lamartine Babo gostaria que seu epitáfio fosse: “Aqui jaz um homem que não gostava de jazz!”. O que você pediria que escrevessem no seu?
CC: – Pediria a seguinte frase: “aqui ninguém morreu, will be right back...”

Por: Heloisa Tolipan

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